
COMUNHÃO
João não menciona em sua carta a comunhão do Espírito Santo, que é uma expressão característica nas epístolas paulinas (2 Co 13:13; Fp 2:1). Sem dúvida, João combate os falsos mestres contra os quais está escrevendo e concentra-se no Filho, a quem a heresia deles desonrava, e no Pai, de quem por essa razão se privavam.
Ele estabelece aqui, não apenas que a nossa comunhão é com o Pai por meio do Filho, e que só podemos ter o Pai confessando o Filho (2:23), mas que a nossa comunhão é com ambos, com o Pai e com seu Filho.
Esta afirmação do objetivo provém de uma comunhão humana surgindo espontaneamente de uma comunhão divina, é uma censura a muito da nossa moderna evangelização e vida da igreja.
Por isso, precisamos ardentemente buscar o Pai e o Filho e termos comunhão com eles todos os dias. Quando o nosso coração está aquecido e pleno da comunhão divina, nosso olhar e atitudes com relação as pessoas que estão em nosso círculo, mudam completamente.
Pense nisso.