
KOINONIA E ALEGRIA
A idéia de plenitude de alegria não é incomum na literatura joanina (cf. Jo 3:29; 15:11; 16:24; 17:13; 2 Jo 12), e é significativo que em cada caso há alguma alusão ao tema da comunhão com Deus ou uns com os outros. Todavia, a “perfeita alegria” não é possível neste mundo de pecado, porque a perfeita comunhão não é possível. Assim, deve-se entender que o versículo 4 olha também para além desta vida, para a vida do céu. Então a comunhão consumada produzirá alegria completa. “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente” (SI 16:11).
A substância da proclamação apostólica era a manifestação histórica do Eterno; seu propósito era e é uma comunhão uns com os outros, a qual se baseia na comunhão com o Pai e o Filho e irrompe na plenitude de alegria.
Isso mesmo, ter comunhão uns com os outros redunda em alegria para nossa vida. Viver em comunhão é poder participar da vida das pessoas e ser agraciado.
Que aprendamos a conviver de forma saudável com os nossos semelhantes.